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Mostrando postagens de setembro 13, 2015

Haddad sanciona Plano Municipal de Educação: 'O mais ousado do país'

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Plano prevê aumento da verba para educação a 33% do orçamento, redução do número de alunos por sala e liquidar a fila de espera em creches. Rodrigo Gomes - Rede Brasil Atual, São Paulo – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sancionou hoje (17), sem vetos, o primeiro Plano Municipal de Educação da capital paulista, exaltando-o como o plano mais avançado do país. “Me causa perplexidade que o maior centro econômico e financeiro do país só hoje tenha um plano de educação. É certamente o mais avançado do país. Nós somos a única cidade a destinar um terço de seu orçamento à educação”, afirmou o prefeito. O plano foi aprovado na Câmara Municipal no mês passado e tem validade de dez anos, com uma série de metas a serem cumpridas nesse período. A principal meta é o aumento da verba obrigatória à educação municipal. O percentual foi ampliado dos atuais 31% do orçamento da cidade para 33%. O que equivale a um acréscimo de R$ 700 milhões já no primeiro ano de aplicação do pla...

Mangueira se cala: morre Luizito.

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No último carnaval, antes de nos deixar , Luizito, como era mais conhecido o intérprete oficial da Verde e Rosa,   foi premiado com o Estandarte de Ouro. Diogo Coelho - Brasil de Fato, Sete anos depois de ver partir Jamelão, sua voz histórica e inesquecível, a Estação Primeira de Mangueira perdeu no último dia 6 aquele que acabou se firmando como o sucessor do velho mestre. José Luis Couto Pereira da Silva, ou simplesmente Luizito, como era mais conhecido o intérprete oficial da Verde e Rosa desde 2007, morreu vítima de infarto no morro da Mangueira, poucas horas após retornar de mais um ensaio na quadra da Escola. Luizito começou a cantar ainda menino, aos nove anos, no grupo Pequenos Cantores da Guanabara. Estreou no carnaval carioca em 1983, na Caprichosos de Pilares, ao lado de Carlinhos de Pilares. Foi para a equipe de intérpretes auxiliares de Jamelão na Mangueira em 1998, ano em que a escola levou o título com um enredo sobre Chico Buarque. Em 2007, qua...

Dez histórias inacreditáveis de 'Narcos' que realmente aconteceram - e outras que não foram exatamente assim.

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Logo no primeiro episódio, a série "Narcos", do Netflix, diz que o realismo mágico trata de coisas "muitos estranhas para ser verdade" - e que há um motivo para ele ter nascido na Colômbia. Série fala em realismo mágico: "coisas muitos estranhas para ser verdade". Luiza Bandeira  -  BBC Brasil em Londres, De fato, é difícil acreditar em diversos acontecimentos da vida do traficante colombiano Pablo Escobar (interpretado por Wagner Moura) que são narrados na série dirigida por José Padilha. Por ser uma pessoa que vivia na ilegalidade, Escobar é cercado de muitos mitos. É difícil dizer se alguns fatos realmente se passaram ou são apenas boatos. A BBC Brasil ouviu especialistas para tentar desvendar o que realmente ocorreu e o que é ficção. Atenção: há spoilers. Mas as informações são apresentadas por episódio para que você leia à medida que assistir a série. 1) O papel de Pinochet O primeiro episódio de "Narcos" mostra uma h...

As razões da crise presente.

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Aceitar os erros não revela fraqueza. Fraqueza é ceder interminavelmente às pressões conservadoras. Grandeza é reconhecer os problemas e mudar. Blog do Emir - Carta Maior, Na crise atual se cruzam razões de fundo, herdadas dos governos neoliberais, e questões que os governos do PT não souberam superar e que agora os afetam de maneira profunda.   Entre as razões estruturais estão a desindustrialização promovida pela abertura escancarada do mercado interno feita pelos governos Collor e FHC, que além de enfraquecer o poderio industrial do pais, gerou a dependência da exportação de produtos primários. Por outro lado, paralelamente, não se alterou o papel hegemônico do capital financeiro, que reproduz a especulação como fenômeno central no processo de acumulação de capital.   Além desses fatores econômicos, com todas suas consequências no plano social e político, o governo não avançou nem na democratização dos meios de comunicação, nem no fim do financiamento privado ...