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Mostrando postagens de agosto 17, 2014

A CRISE HÍDRICA EM SÃO PAULO.

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O que chama a atenção de todos, além da dimensão estadual da crise hídrica em São Paulo, é a insistência dos gestores em negar a existência do racionamento. Heitor Scalambrini Costa no Brasil 247, Contra fatos não há argumentos. O que acontece atualmente com relação ao desabastecimento de água em São Paulo se enquadra na retórica de que uma mentira repetida muitas vezes acaba virando verdade. O governo paulista insiste em negar que se as obras necessárias tivessem sido realizadas poderia ser menos dramática a atual situação. E insiste ainda em responsabilizar São Pedro pelo caos evidente. A culpa não é da seca! A seca é parte do problema, pois desde sempre se soube que ela poderia vir. Os gestores públicos também negam que existe racionamento, afirmando que o abastecimento de água está garantido até março de 2015, apesar de, na prática, o racionamento existir oficialmente em dezenas de municípios. Em visita ao interior de São Paulo, no inicio de agosto, pude constata...

Polícia Federal intima Serra a depor sobre cartel de trens em São Paulo.

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Flavio Ferreia e  Mario Cesar Carvalho na Folha de S.Paulo, A Polícia Federal intimou o ex-governador paulista e candidato ao Senado José Serra (PSDB) para depor sobre os contatos que manteve com empresas do cartel de trens que atuou no Estado entre 1998 e 2008, de acordo com documento obtido pela  Folha . A polícia quer saber se o tucano, quando era governador, atuou a favor das multinacionais CAF e Alstom numa disputa com outra empresa do cartel, a Siemens, como sugerem e-mails e o depoimento de um executivo à PF. Além de Serra, outras 44 pessoas serão ouvidas pela polícia, que investiga suspeitas de fraude em licitações em sucessivos governos do PSDB. O depoimento de Serra foi marcado para 7 de outubro, dois dias após o primeiro turno das eleições deste ano. Também foram convocados o ex-secretário dos Transportes Metropolitanos José Luiz Portella, o atual presidente da estatal CPTM, Mário Bandeira, e o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda. No inquérito ...

Lei de resíduos sólidos não foi cumprida. E agora?

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O País precisa de uma inevitável reflexão sobre acontecimentos tão previsíveis como a incapacidade das prefeituras de lidar com o lixo. Lixão em Campinas, no interior de São Paulo. O problema continua. Reinaldo Canto na Carta Capital, Tenho acompanhado atentamente os muitos comentários e análises de variados especialistas a respeito dos desdobramentos do não cumprimento do prazo para que os prefeitos de todas as cidades brasileiras dessem um ponto final aos seus lixões. Nos dias posteriores ao prazo final para o cumprimento da Lei Nacional de Resíduos Sólidos, 2 de agosto, foram divulgados relatórios, realizados eventos e elaboradas inúmeras teorias para justificar o chocante fato de ainda existirem no Brasil cerca de 3.500 lixões ativos em todas as regiões brasileiras, número cujo significado é o descumprimento da lei por 60,7% dos municípios. O resultado a demonstrar o fragoroso descumprimento da lei pela maioria só surpreendeu os ingênuos. Era notória a falta de m...