Concurso da Secretaria de Educação de SP pede comprovante de virgindade.
Seleção pública também exige que mulheres com uma "vida sexual iniciada" apresentem exames ginecológicos intrusivos. Candidata virgem diz que sua privacidade foi invadida; para ela, atestado de virgindade exigido pelo concurso é "cúmulo do absurdo". (La Rêve, de Pablo Picasso - 1932.) Davi Lira no IG São Paulo, Luísa*, de 27 anos, nunca imaginou ter de passar por esta situação. Ela precisou comprovar, por meio de um atestado médico, que "não houve ruptura himenal" [ou seja, que não teve seu hímen rompido] para preencher um dos requisitos do concurso público da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP). Ela é candidata a uma das quase 10 mil vagas para o cargo de Agente de Organização Escolar da seleção pública da SEE-SP. "Achei um absurdo. Fiquei mais de uma semana decidindo se deveria fazer isso ou não. Na hora em que fui a um consultório para me submeter à análise ginecológica, entrei em pânico. Foi constrangedor ...