Mesmo com R$ 144 milhões em caixa, unidades de conservação do Estado sofrem com abandono.
Com algum atraso, reproduzo abaixo a série de reportagens publicadas ontem no Estadão, sobre a situação da gestão ambiental no Estado de São Paulo. Herton Escobar, Giovana Girardi e Bruno Deiro no Estadão, Quem chega ao Parque Estadual da Ilha do Cardoso, no extremo sul do litoral paulista, esperando se encantar com a natureza pode se chocar com o grau de degradação que vem atingindo o local nos últimos anos. No núcleo Perequê, principal ponto turístico do parque, a aparência é de uma cidade fantasma. Alojamentos com o telhado caído, placas solares enferrujadas, passarelas parcialmente interditadas por risco de desmoronamento e um museu vazio são o que resta de uma obra de R$ 8 milhões que nunca foi sequer aceita pelo poder público, tamanha a quantidade de problemas. Há pilhas de entulho jogadas ao lado de uma trilha turística, e as duas embarcações do parque que poderiam fazer a remoção do lixo estão quebradas – uma delas, afundada pela metade em Cananeia, onde fica a...