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Mostrando postagens de junho 14, 2015

Pedrada, porrada e tiro: Charleston é também aqui.

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Entre o "maluco americano" e o brasileiro que defende a chacina como solução para a violência, a diferença é o acesso ao revólver. Dylann Roof, de 21 anos, é suspeito de matar 9 pessoas em igreja da Carolina do Sul. Mateus Pichonelli na Carta Capital, Antes de sair dizendo que "americano é assim mesmo, tudo meio maluco" e que lá, diferentemente de cá, é comum alguém surtar e sair atirando a esmo, olhe bem para o jovem autor do atentado que matou nove pessoas na histórica igreja da comunidade negra em Charleston, na Carolina do Sul (EUA). Veja como ele se parece, em corpo e espírito, com aquele seu amigo de colégio que você reencontrou dias atrás no Facebook e descobriu que agora curte a página "supremacia branca" e "orgulho paulista". Ou com aquele primo de Ribeirão das Couves que ouviu a vida inteira os pais dizerem que está tudo perdido, ninguém se dá o respeito, que mulheres, negros e populações LGBT têm direitos demais, cotas d...

RODOANEL NORTE: O IMPACTO AVANÇA.

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Enganam-se os que pensam que a obra do Rodoanel Norte está parada, devido aos escândalos da operação Lava Jato.  Atravessando cinco distritos da ZN, sempre rente ao verde da serra, a obra segue no seu cortejo de impactos ao meio ambiente. Quando se imaginava que a cidade de São Paulo pararia de inchar, eis que uma obra gigantesca chega ao último reduto preservado: a serra da Cantareira, a 11 km do centro da cidade.  Segundo o site da DERSA, o “colar” de concreto, barulho e fumaça tem previsão de fechar, com o trecho Norte, em Junho de 2017. Vista a partir da Pedra Branca, no cruzamento da obra com a Estrada de Santa Inês. ZN na Linha, AMEAÇA  – Toda a região ao pé da Cantareira era conhecida como “fim de linha”, pois a serra funcionava como um limitador ao crescimento da cidade.  O  trenzinho da Cantareira foi desativado no final da década de 1960,  e a região, relativamente isolada, permaneceu com grandes lotes verdes remanescentes de chácaras e...

Em 16 anos, desmatamento da Amazônia Legal foi quase o tamanho de SP.

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Segundo  o  IBGE,  desmatamento   caiu   quase   80%  na  região  no  período de 2004 a  2013. Agência Brasil, O desmatamento da Amazônia Legal, no período de 1997 a 2013, chegou a 248 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado de São Paulo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgada hoje (19). Segundo o IBGE, de 1991 a 2004 houve uma aceleração no desmatamento da Amazônia Legal, que subiu de 11.030 quilômetros quadrados para 27.772 quilômetros quadrados em apenas um ano. Desde 2004, a tendência se inverteu, chegando a 4.571 mil em 2012. Em 2013, houve uma nova alta, para 5.843. Nesse período, mais de 350 mil quilômetros quadrados foram desmatados, sendo 122.131 só no estado do Mato Grosso. A pesquisa também mostra que entre 2005 e 2013 foram desmatados 89.158 quilômetros quadrados, extensão...

Jô Soares é alvo de ameaça após entrevista com Dilma.

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Uma pichação dizendo "Jô Soares Morra" apareceu em frente ao prédio em que o apresentador mora, em São Paulo, uma semana depois de sua  entrevista com a presidente Dilma Rousseff (PT)  ir ao ar. Jô reagiu com ironia. "Ainda bem que não marcaram a data" , disse à Folha. Folha.com, Na semana passada, Jô entrevistou a presidente por 69 minutos no Palácio da Alvorada, em Brasília. A conversa foi exibida na última sexta-feira (12) em seu programa. A atração marcou 7 pontos no Ibope na Grande São Paulo, um aumento de 2 pontos em relação às quatro sextas-feiras anteriores (cada ponto equivale a 67 mil domicílios). Espectadores reclamaram da escolha da entrevistada e do tom da conversa, tido por críticos como ameno. Desde o fim da eleição presidencial de 2014, Jô passou a criticar em seu "Programa do Jô", na Globo, aqueles que pedem o impeachment de Dilma Rousseff. Suas posições no quadro "As Meninas do Jô", em que debate c...

O papa se encontra com Francisco: que pedras se transformem em flores.

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Emílio Lopez e Fátima Paiva, especial para o Viomundo, Para uma menina que não conhecemos a fim de que ela não perca o seu sorriso e ao nosso mestre Leonardo Boff Em tempos que  andar de branco  ou de   vermelho  é muito perigoso e você pode ser agredido verbal e fisicamente por este simples ato… Em tempos que o  medo nos domina , como diria o nosso maior poeta Carlos Drumond de Andrade… Nestes tempos marcados pelo crescimento da intolerância, do fascismo e do individualismo, que nega a individualidade, o direito de ser diferente dos outros… Nestes tempos tão difíceis devemos cultivar exemplos de tolerância e de respeito para podermos ter esperança na vida. Por isso, resolvemos escrever sobre a atitude do Papa Francisco, que para fazer a sua encíclica sobre o meio ambiente, consulta dois expoentes da Teologia da Libertação Brasileira:  Leonardo Boff e Frei Beto . Boff escreveu no início dos anos oitenta um ...

Sabesp considera fim do Cantareira e corre contra o tempo.

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A crise da   água   em São Paulo ainda não acabou. Sistema Cantareira: o maior dos projetos de infraestrutura que a Sabesp necessita neste ano para garantir o fornecimento de água potável está atrasado. Vanessa Dezem da  Bloomberg  na  Exame, Depois que a seca do ano passado deixou São Paulo à beira de um racionamento severo de água, as chuvas do final do verão deram à  Sabesp  -- a grande culpada pela crise, segundo autoridades municipais -- uma segunda chance para aumentar investimentos em infraestrutura. Com o início da estação seca, há uma corrida contra o tempo para desviar rios e conectar sistemas antes que os já prejudicados reservatórios de água fiquem baixos novamente. A corrida contra o tempo ressalta a situação precária da maior metrópole da América do Sul após duas décadas sem nenhum grande projeto hídrico. Os reservatórios ainda não se recuperaram da seca do ano passado e os meteorologistas estão prevendo meses mais quen...

Se o PT minguar, desigualdade pode sair da agenda política, diz pesquisadora.

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O partido ajudou a politizar a questão da desigualdade, e sua crise pode afetar o debate, afirma organizadora do livro 'Trajetórias da Desigualdade: Quanto o Brasil Mudou nos Últimos 50 Anos'. Marta Arretche é cientista política especializada em políticas governamentais pela USP. Marcelo Pellegrini na Carta Capital, O Brasil foi bem sucedido em reduzir suas desigualdades nos últimos anos, mas há um risco de retrocesso diante da  crise engolfando o PT . A avaliação é de Marta Arretche, diretora do Centro de Estudos das Metrópoles (CEM) da Universidade de São Paulo e organizadora do livro recém-lançado  Trajetórias da Desigualdade: Quanto o Brasil Mudou nos Últimos 50 Anos  (Editora Unesp). Segundo Arretche, as desigualdades no Brasil foram reduzidas por um "conjunto de políticas e foças de mercado" nem sempre relacionadas com decisões políticas. A transformação do PT em um partido competitivo, a partir de 1989, no entanto, alçaram a desigualdade a uma q...