Nos 100 anos do massacre que matou 1,5 milhão, Armênia luta por reconhecimento do genocídio.
''A Armênia não está de luto. Não queremos lágrimas. Queremos que reconheçam algo que aconteceu e que não é estudado nas escolas'', diz cidadão armênio. Sandro Fernandes (Ierevan - Armênia) no Opera Mundi, A comunidade armênia de todo o mundo relembra nesta sexta-feira (24/04) as vítimas do massacre perpetrado em 1915 pelos turcos-otomanos contra a população armênia. Pelo menos 1,5 milhão de pessoas foram assassinadas sob o comando dos Jovens Turcos, movimento político nacionalista liderado por três paxás. No centenário da matança, a principal reivindicação da nação armênia ainda é o reconhecimento da comunidade internacional de que o crime foi planejado e de que, portanto, constitui um genocídio por ter como objetivo a eliminação de um povo. Centenário do genocídio armênio: campo de refugiados na cidade de Damas, Síria, após o massacre que teve início em 1915. Hoje, apenas 24 países usam a palavra “genocídio“ para descrever o fato histórico — o Brasil n...