Ela era fã de romances. Lia livros e via filmes que falavam de amor e ficava imaginando como seria se ela fosse a personagem principal. Imaginava o homem dos seus sonhos, como ele seria e como seria sua aproximação. Lily era daquelas mocinhas de filme, gostava de histórias com final feliz e possuía uma imaginação tão louca quanto fértil. Freqüentadora assídua de um bar próximo de onde morava, Lily era conhecida lá por ser discreta e sempre tomar a mesma bebida, na mesma mesa toda a semana. O bar era uma danceteria discreta, música ambiente, bar man e sempre frequentado pelas mesmas pessoas. Ela nunca se interessara pelos caras que ali bebiam e conversavam. Achava que eles nunca lhe dariam o romance que ela tanto almejava. Queria algo arrebatador, diferente. Algo que lhe tirasse da mesmice e lhe levasse para dentro de seus livros e filmes de romance, mas desta vez de verdade, não só na imaginação. Uma certa noite chovia muito e Lily entrou no Dancing e pediu o de sempre ao garçom. ...