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Pedágio e Rodoanel causam transtornos em Carapicuíba e região

R$ 2,16 trilhões. Este é o valor que a concessionária RodoAnel, responsável pela administração do trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas, vai embolsar com a cobrança do pedágio, durante os 30 anos de vigência do contrato de concessão.

Folha.com - Blog Mural

A mobilidade do transporte em Carapicuíba e região parece estar com os dias contados. E o motivo é o Rodoanel, construído com o intuito de desafogar o trânsito e desviar o tráfego de caminhões que têm como destino o sul do país. A cobrança do pedágio nesse trecho da rodovia trouxe revés para as cidades de Barueri, Carapicuíba e Osasco, na Grande São Paulo.

Inaugurado em 2002, o trecho oeste do Rodoanel Mário Covas trazia o voto de amenizar o trânsito. Na época da construção, o tucano Covas prometeu que não haveria cobrança de pedágio. Porém, em 2007, o também tucano José Serra anunciou a cobrança.

Desde o primeiro dia de funcionamento, as praças foram alvos de protestos da população. Em janeiro de 2008, através de uma denuncia encaminhada a um juiz, a cobrança chegou a ser suspensa porque violava uma lei de 1953, que proíbe qualquer cobrança de pedágio num raio inferior de 35 km do marco zero da capital, na Praça da Sé.

A concessionária que administra a via recorreu da decisão e o pedágio voltou a ser cobrado já no dia seguinte. A alegação era que as tarifas seriam aplicadas no aceleramento das obras do trecho sul.

Como previu Luciano Jurcovich, ex-secretário de Serviços Municipal de Osasco, as consequências vieram: o trânsito se propagou e as cidades viraram rota de fuga para os motoristas evitarem o pedágio. Com isso, além do significativo aumento do tráfego, veio também o desgaste das principais vias – que não foram projetadas para receber esse número de veículos; aumento da poluição e do número de acidentes.

No Jardim São Daniel, bairro onde cresci, as coisas mudaram muito desde minha infância. O lugar era tranquilo, mas com o Rodoanel, vieram transtornos: desmatamento, mudança da paisagem e explosões de pedras que traziam rachaduras em casas da região, tudo isso com promessas de melhoria para o local. Mas, nos dias de hoje, qualquer um que andar pela “Marginalzinha” ou Estrada do Guatambu e outras ruelas antes pacatas, verá as mudanças: na hora do rush, o tráfego intenso faz com que um trajeto antes feito em cerca de cinco minutos leve agora em média 30 a 40 min. Isso também ocorre em outras vias como a Gov. Mário Covas, até o Viaduto Jorge Julian, onde o engarrafamento elevou-se. Em Osasco a Av. dos Autonomistas e a Benedito Alves Turíbio também passaram a sofrer congestionamentos. 

Gilberto Damasceno, 22, é correspondente comunitário de Carapicuíba.

SÓ VENDO MESMO COMO É QUE DÓI!...

EI CANTAREIRA! MANIFESTE-SE!

RODOANEL NA SERRA NÃO!

Mambo da Cantareira
Orquestra Contemporânea de Olinda

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