MÚSICAS E INTERPRETAÇÕES - GUINGA
Carlos Althier de Sousa Lemos Escobar (Rio de Janeiro, 10 de junho de 1950), mais conhecido como Guinga, é um compositor e violonista brasileiro. Profissionalmente, atuou como violonista com vários artistas renomados como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa, João Nogueira e Cartola. Para além de compositor, Guinga também é ortodontista.
Teve várias de suas músicas gravadas por nomes, como: Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Chico Buarque, Ivan Lins, Leila Pinheiro, entre outros. No álbum Catavento e Girassol, gravado pela cantora Leila Pinheiro, as quatorze músicas são de sua autoria. Como parceiros estão Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc e Chico Buarque.
Guinga tem dez discos gravados, todos bem recebidos pela crítica especializada. O seu disco ”Cheios de Dedos”, recebeu prêmio Sharp como melhor disco instrumental de 1996. Em 2002, sua biografia, “Guinga, os mais belos acordes do subúrbio”, escrita pelo jornalista Mário Marques foi publicado pela Editora Gryphus. Em 2003, a mesma editora lançou o songbook “A Música de Guinga”, com partituras de grande parte da obra do autor.
Baião de Lacan feita em parceria com Aldir Blanc é uma de suas mais conhecidas composições, como diz o nome é um baião, esse ritmo contagiante do nordeste brasileiro e apreciado no mundo inteiro, como podemos ver mais abaixo na exibição do grupo israelita Trio Tucan.
O compositor e violonista carioca Guinga apresenta show inédito junto com Lula Galvão, em que faz homenagem aos mestres que inspiram sua obra SESC 2010
Leila Pinheiro, Concerto em Homenagem a Guinga realizado em 2009 no Teatro Villa-Lobos RJ com Arranjo de Maico Lopes
Madame Saatan, grupo de heavy metal de Belém em 2009
Caçarola Orquestra no show De Gravíssimo Instrumento em Punho,
em 2007 no Teatro Paiol em Curitiba
em 2007 no Teatro Paiol em Curitiba
A cantora potiguar Khrystal, Show no Pelourinho
em Salvador BA em 2008
em Salvador BA em 2008
Músicos israelitas do Tucan Trio em Live In NY em 2010
BAIÃO DE LACAN
A terra em transe franze, racha pela beirafeito cabaço de freira,
solto e lá vem um! Mas o brasil inda batuca na ladeira: Bafo, Congo, Exu, Taieiramais Cacique e o Olodum... Deus salve o budum! Viva o murundum! E é tumtum, tumtum, tumtum, tumtum. Eu ouço muito elogio à barricada. Procuro as nossas por aqui, não vejo nada. Só levo arroto e perdigoto no meu molho. Se tento ver mais longe, tacam o dedo no meu olho. Quem fica na barreira pode inté ficar roncolho. Um impresário quis que eu fosse a Massachutis. Oquêi, my boy! - cheguei pra rebentar e putz! Voltei sem calça e quase que um me sequestrava. Ao conferir o saldo, no vermelho fui parar. Tô com o João Ubaldo: chega essa Calcutá! Eu tô Amil por aí, atleta do Juqueri, um sócio a mais da Golden Cross de carteirinha... Tanto sofri nessa afã que um seguidor de Lacan diagnosticou stresse me mandou pra roça descansar... Eu fui pra Limoeiro encontrei o Paul Simon lá tentando se proclamá gerente do mafuá. Se o peão não chiá,o Boi-Bumbá vai virá vaca.
